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23 de junho de 2008

SABESP EXPLICA O TRATAMENTO QUE REALIZA NO RIO TIETÊ

Sabesp diz que obedece lei ambiental na manutenção do Tietê

A Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) diz que as estações de tratamento secundárias, que despejam fósforo e nitrogênio de volta nos rios, bastam para atender aos padrões de emissão de poluentes determinados pela legislação ambiental.
A empresa de companhia mista, que tem o governo do Estado como maior acionista, afirma que sua prioridade é tentar ampliar ao máximo o tratamento de esgoto --o que seria dificultado caso optasse pela construção de estações terciárias, que reduzem a carga dos dois poluentes na hora de devolver a água para os rios, mas são 60% mais caras.
"O tratamento secundário é um bom processo para reduzir a carga poluidora dos rios. Ele remove de 80% a 90% dos poluentes", defende Antonio César Costa e Silva, da Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente da Sabesp. "É o melhor meio para universalizar o tratamento."
Atualmente, há 461 estações de tratamento de esgoto no Estado, nenhuma delas terciária. Estão em construção 48 novas estações, que integram o pacote de obras de saneamento que prevê investimento de R$ 6 bilhões nos próximos anos. Mas nenhuma delas dará conta de tratar fósforo e nitrogênio.
Silva sustenta que o aumento dos índices dos dois poluentes no rio Tietê se deve a uma maior quantidade de água tratada pela empresa. O raciocínio é o seguinte: como o tratamento deixa passar o fósforo e o nitrogênio, quanto mais água é tratada, maior é a concentração desses poluentes no ponto dos rios onde ela é despejada.
"A variação de poluentes de um ano para o outro não representa um risco. O importante é a tendência. O Tietê melhorou nos últimos dez anos. O que seguia direto para o rio deixou de ir para o rio."
O técnico da Sabesp afirma que a empresa poderá construir estações mais modernas a partir de exigências da legislação. "Não há por que tratar mais se o padrão não exige", diz Silva. "Se a sociedade quiser que se tenha níveis mais elevados de tratamento, vamos ter de analisar e fazer. Uma hora isso virá, mas vale lembrar que a mudança implicará em um aumento de custos."
Folha de S. Paulo Leia mais

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