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8 de abril de 2009

ESTOQUE DE ÁGUA NO SOLO APRESENTA GRANDE VARIAÇÃO, EXPLICA EMBRAPA


Regiões centro, norte e oeste do Estado SP têm água em excesso. Já[br]na região sul lavouras sofrem com seca

A semana foi marcada por bastante chuva no centro, norte e oeste do Estado, com seca no sul, onde estão Itapeva e Sorocaba. Com a chegada do outono, com dias mais curtos, a temperatura caiu, oscilando entre 30 graus na maior parte do Estado - apenas em Iguape a máxima chegou aos 33 graus -, e a mínima de 17 graus em Barretos, São Carlos e Sorocaba.

A chuva irregular já se reflete no armazenamento hídrico do solo, com variabilidade acentuada no Estado. Barretos, Franca, Ilha Solteira e Ribeirão Preto, por exemplo, tiveram mais de 25 milímetros de excedente hídrico.

Nessas regiões, pomares de citros, pastagens e lavouras de milho safrinha e amendoim da seca vêm sendo beneficiadas pela chuva bem distribuída, com melhores condições para o desenvolvimento das gramíneas e a formação dos frutos que começarão a ser colhidos a partir do fim do mês.

CAFEZAIS

Os cafezais de Franca e São José do Rio Pardo também têm boas condições de água no solo, mas a produtividade deve cair por causa da ciclo bienal do cafeeiro, do calor durante a florada no ano passado e da redução no uso dos insumos.

A condição também é favorável ao desenvolvimento dos canaviais, que experimentam o fim da fase de crescimento vegetativo, quando a água no solo é importante para que as plantas alcancem altas taxas de acúmulo de biomassa. Nas áreas já em colheita, contudo, a chuva dificulta os trabalhos de campo e atrasa a maturação da cana, reduzindo seu rendimento industrial. Em Garça, Itapeva, Presidente Prudente e Sorocaba, ao contrário, houve deficiência hídrica elevada, reflexo da queda na umidade do solo observada nos últimos 15 dias.

Já em Garça, Itapeva e Sorocaba, as reservas de água no solo estão abaixo de 60% da capacidade máxima de armazenamento, preocupando os produtores de milho safrinha, cujas lavouras estão em desenvolvimento vegetativo ou no início do florescimento, fases muito dependentes da alta disponibilidade de água no solo.

Nas áreas de produção de feijão, além da falta de chuva, a mosca branca e a queda no preço preocupam os produtores, que aumentaram a área de cultivo em razão dos bons preços da safra passada.

*Fábio Marin é pesquisador da Embrapa Informática Agropecuária. Para mais informações sobre tempo e clima, acesse www.agritempo.gov.br

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