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25 de maio de 2009

AS USINAS DO TAPAJÓS E 23º CONGRESSO INTERNACIONAL SOBRE GRANDES BARRAGENS


Rio Tapajós - Amazonas

Rio Tapajós tem potencial para construção de até sete usinas hidrelétricas, diz Aneel


Sabrina Craide - 25/05/2009
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) determinou que poderão ser construídas até sete pequenas hidrelétricas no Rio Tapajós, no Pará. A agência publicou hoje (25), no Diário Oficial da União, o Estudo de Inventário Hidrelétrico do Rio Tapajós, que identifica 14,2 mil megawatts de capacidade instalada no rio.

O trecho abrangido pelo estudo está situado entre a confluência dos Rios Juruena e Teles Pires e a foz do Tapajós no Rio Amazonas, incluindo também o Rio Jamanxim.

O inventário foi elaborado pela Eletronorte e pela construtora Camargo Corrêa. O próximo passo para a implantação das hidrelétricas é a elaboração dos estudos de viabilidade dos sete aproveitamentos indicados no estudo de inventário, que também deverão ser aprovados pela Aneel.

Para o diretor-presidente da Aneel, Nelson Hubner, juntamente com os empreendimentos do Rio Madeira, em Rondônia, e a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, o aproveitamento hídrico do Rio Tapajós vai ajudar a diminuir os reajustes nas tarifas de energia. “Estamos começando a tirar da gaveta uma série de bons projetos que permitirão dar mais tranquilidade à agência na hora de calcular os futuros reajustes tarifários”, disse.
Fonte: Agência Brasil

Especialistas discutem construção de grandes barragens e desenvolvimento sustentável

Roberta Lopes
Repórter da Agência Brasil

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Brasília - Especialistas estarão reunidos de hoje (25) até a próxima sexta-feira (29), em Brasília, para discutir formas de construir barragens de maneira sustentável, no 23º Congresso Internacional sobre Grandes Barragens.

Estarão em debate a energia elétrica, o assoreamento em reservatórios, além de melhorias e segurança nas barragens. O congresso é organizado pela organização não-governamental internacional Comitê Internacional de Grandes Barragens (ICOLD), uma instituição, com comitês em vários países, que promove estudos sobre barragens de grande porte.

Edilberto Muerer, presidente do Comitê Brasileiro de Barragens – ligado à ONG – explicou que o objetivo do evento é promover a troca de experiências entre os vários especialistas da área.

“O que se espera obter desse evento é um grande intercâmbio tecnológico entre os técnicos de vários países aqui presentes, discutindo cada um dos temas e obtendo informações que serão passadas para outros técnicos”, disse.

O engenheiro da Agência Nacional de Águas (ANA) e membro do comitê brasileiro, Rogério Menescal, disse que hoje é possível construir grandes barragens sem agredir fortemente o meio ambiente e sem causar tantos problemas para as populações que vivem próximas ao local do empreendimento.

“É uma obra, é uma intervenção física. Há um impacto visível e isso não pode ser omitido, mas as ações mitigadoras compensam esse impacto e, em alguns casos, acabam revertendo os impactos negativos para um impacto positivo porque vai haver melhoria da qualidade de vida das populações”, afirmou Menescal.

De acordo com o engenheiro, entre os exemplos de ações mitigadoras, pode-se citar a destinação de parte do terreno próximo ao reservatório para a criação de uma reserva de área ambiental; a construção de escadas de peixes para que espécies migratórias subam o rio em determinada época do ano; além de medidas de apoio social às comunidades que vão continuar na região.


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