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25 de novembro de 2009

PESQUISA DA FGV REGISTRA DIMINUIÇÃO NO DÉFICIT DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL


Brasil precisa reagir com velocidade para ampliar acesso ao saneamento, defende especialista

Pesquisa coordenada pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas divulgada nesta terça-feira (24) aponta que entre 2007 e 2008 o país registrou uma diminuição significativa do deficit de saneamento básico. A queda de 4,18% é superior à média estabelecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) que prevê diminuição de 2,77% ao ano para que o país alcance uma das Metas do Milênio - a diminuição do deficit de saneamento básico à metade no período de 1990 até 2015.

O novo ritmo, de acordo com a pesquisa, seria suficiente para que o Brasil cumprisse a meta em 16 anos. Entretanto, desde 1992, quando o Brasil se tornou signatário das metas, o país avançou apenas 1,6% ao ano - índice bem abaixo da meta.

Na avaliação do presidente do Instituto Trata Brasil, Raul Pinho, o país precisa reagir com velocidade para ampliar o acesso ao saneamento básico da população. "Se não reagirmos com velocidade, vamos passar vergonha na Copa e nas Olimpíadas", afirmou. "Como vamos fazer a prova de vela numa Baía de Guanabara toda poluída?", questionou.

Para ele, o Brasil, que tem 18 milhões de cidadãos sem saneamento básico, ainda apresenta números vergonhos no que diz respeito ao problema. "A Organização Mundial de Saúde divulgou um ranking de saneamento em que o Brasil é o sétimo colocado, próximo aos países africanos. Como podemos conviver com isso querendo ser liderança econômica mundial?", questionou.

De acordo com Pinho, a falta de saneamento básico mata, anualmente, 200 crianças de até 5 anos e é responsável por 700 mil internações.

Segundo Marcelo Neri, um dos coordenadores da pesquisa, para acabar com problemas de saneamento é necessária a criação de políticas públicas e ações coordenadas. "Com um bom planejamento, boa gestão de recursos e um marco regulatório, é possível sanar o problema em até 20 anos", explicou.

Um dos dados do estudo destacado por Neri mostra que no ano de 2008, 26,62% da população de classe AB não tinham acesso ao saneamento básico. "Saneamento não é um problema apenas de dinheiro: não adianta nada comprar os materias se você não tiver uma rede para se conectar. É preciso investimento público", explicou.

Neri afirmou que o país tem evoluído no quesito saneamento por causa dos efeitos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e da criação da Lei Geral de Saneamento Básico. (Fonte: Agência Brasil/AMBIENTE BRASIL)


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