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5 de novembro de 2011

RECUPERAÇÃO DE MATAS CILIARES É A META DA BACIA TURVO/GRANDE

Bacia Turvo/Grande conserva vegetação


Apenas 5,78% da área que compõe a bacia hidrográfica Turvo/Grande, que compreende a região Noroeste Paulista, está devidamente coberta por vegetação.

 O dado foi divulgado pelo Comitê da Bacia Hidrográfica Turvo/Grande (CBH-TG), através do Programa pelo Uso Racional da Água (PURA). 

O número é considerado baixo pela promotoria do Meio Ambiente de Catanduva, cujos levantamentos apontaram que a região possui aproximadamente 2% de mata nativa. No total, a bacia divide-se em 12 sub-bacias hidrográficas, sendo as principais as dos rios Turvo, rio Preto, São Domingos, Santa Rita, Marinheiro, Cascavel e Onça, que deságuam na margem paulista do Rio Grande. A sub-bacia mais crítica em relação à disponibilidade de água superficial é a do Alto Turvo. 

A ocorrência das águas subterrâneas na região é condicionada pela presença de três unidades aqüíferas: Bauru, Serra Geral e Guarani, altamente explorados para o abastecimento público dos municípios. No entanto, a bacia possui baixa disponibilidade hídrica superficial.

O lançamento de esgoto in natura e a disposição inadequada de resíduos sólidos ainda contribuem para a contaminação dos mananciais da região. De acordo com o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos, os municípios que fazem parte da Bacia geram 586,70 toneladas diárias de resíduos sólidos de origem doméstica.

Muitos municípios da bacia deixaram de depositar seus resíduos em lixões entre os anos de 1997 a 2001, passando a dispor em aterros sanitários ou em aterros em valas.

“Além da conscientização da sociedade para a redução dos volumes de resíduos gerados, é necessário que os aterros sejam monitorados e operados adequadamente, dando ênfase em programas de monitoramento ambiental, com a capacitação de funcionários para operação do aterro para evitar a contaminação do ar, água subterrânea e solo”, consta no estudo divulgado pela Secretaria do Meio Ambiente.

Clandestinos

Com freqüência, técnicos do Comitê têm encontrado perfurações clandestinas de poços artesianos. Fato preocupante é o crescente número de poços clandestinos na Bacia, perfurados muitas vezes sem obedecer a critérios técnicos, comprometendo a quantidade e a qualidade dos mananciais subterrâneos. “O desafio é despertar, tanto nas empresas de perfuração, quanto nos usuários, a consciência de que a regularização, além de necessária, traz benefícios”, concluiu.




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