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27 de março de 2012

ATERROS MODELOS, QUE DEVERIAM EXISTIR EM TODAS AS CIDADES, PROTEGEM OS CURSOS D' ÁGUA

Aterro de Angatuba (SP)




Aterros da região de Itapetininga, SP, são ~



referências ambientais


As unidades em Angatuba e Guareí passaram por análise da Cetesb.
Nos locais foram adotados protocolos para evitar contaminação.

Do G1 Itapetininga e Região

 Após avaliação da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), os aterros sanitários instalados em Angatuba (SP) e Guareí (SP) foram considerados modelos adequados para destinação do lixo doméstico.
Em Guareí, o aterro está instalado em uma área às margens da Rodovia Aristides da Costa Barros. Por ano, são compactadas duas mil toneladas de resíduos sólidos. Por medidas adotadas na forma de descarte do lixo, o local é considerado um dos melhores do estado. Recebeu nota 9,8 do orgão regulador e fiscalizador, a Cetesb. Segundo o secretário de meio ambiente, o projeto desenvolvido evita a contaminação. "No depósito de lixo, é posível verificar que não há cheiro, moscas ou mesmo urubus", afirma.
O aterro de Angatuba também teve boa classificação da Cetesb por quatro anos consecutivos. Funcionando há oito anos, o local com quatro hectares de área recebe aproximadamente 180 toneladas de lixo doméstico por mês. A vida útil do aterro é de 20 anos. 
A avaliação da Cetesb determina padrões a itens de proteção ao meio ambiente. Entre eles, distância de moradias e de rios, permeabilidade de solo, condições do sistema viário e acesso aos veículos que fazem o transporte dos resíduos, isolamento visual, além de não permitir a presença de catadores e animais.
Em Angatuba, 23 valas já estão completas e fechadas. Nestes locais são plantadas mudas de árvores nativas e frutíferas. Segundo José Eduardo Cândido de Meira, técnico agropecuário do município, árvores de pitanga, ingá e outras árvores serão atrativos para aves na região do aterro e assim reestabelecer a fauna silvestre da região.
Os aterros sanitários dessas cidades estão sendo usados como modelos para pesquisas e consulta. De acordo com a engenheira florestal de Angatuba, Mariana Américo, representantes de prefeituras de outros estados têm feito visitas para conhecer as medidas adotadas. Além disso, pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) têm usado os aterros para estudos.
A Cetesb deverá fazer uma nova vistoria no antigo lixão para onde são encaminhados os resíduos domésticos produzidos em Itapetininga. O local foi adaptado e transformado em aterro sanitário, quando ainda era lixão. A área chegou a ser interditada pela Cetesb e a prefeitura assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
Atualmente, o local tem nota sete aplicada pela Cetesb. No entanto, está próximo de atingir o limite da capacidade de lixo. Por dia, são descartadas aproximadamente 100 toneladas de lixo no aterro de Itapetininga.
Segundo o secretário de meio ambiente, uma nova área está em avaliação e o novo aterro deverá entrar em operação em um ano.
Eliminação dos lixões
Em 2010, foi criada a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Com ela, foram determinados critérios para o funcionamento de aterros, além de plano de erradicação dos lixões. Os municípios têm até agosto de 2014 para substituir os lixões por aterros sanitários adequados.
De acordo com a Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), para que o prazo seja cumprido, será necessário um investimento de R$ 2 bilhões para a construção de 256 aterros de grande porte e mais 192 de peqeuno porte no país. A Política Nacional de Resíduos Sólidos determina vários protocolos que devem ser seguidos para a implantação de locais adequados para o despejo de lixo doméstico.
Em condições ideais, os aterros sanitários devem disponibilizar a geração, redução, reutilização, reciclagem e também o tratamento dos resíduos sólidos, além de serem adotadas medidas limpas para minimizar o impacto ambiental. Os municípios devem ainda fazer a redução do volume do lixo tóxico.
A PNRS incentiva parcerias entre o poder público e o setor empresarial para a gestão integrada dos resíduos sólidos e o desenvolvimento da indústria de reciclagem com o objetivo de proteção da saúde pública e qualidade ambiental. G1 - GLOBO.COM

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