FOTO: SANTANA | |
| Apesar das defesas, parte da garagem da viação continua interditada | |
Empresa se defende dizendo que rio continua sendo poluído
BARRA MANSA
Como havia sido noticiado pelo A VOZ DA CIDADE na última quarta-feira, uma empresa de ônibus, localizada no bairro Saudade, está com parte de sua garagem interditada por suspeita de estar despejando óleo no Rio Paraíba do Sul. Porém, a empresa está alegando que mesmo com as instalações fechadas, o óleo continua sendo jogado as margens.
De acordo com o Fernando Medeiros, advogado da empresa, os dejetos de óleo estão sendo despejados por uma manilha. “Essa manilha foge do terreno da empresa e aparentemente ela vem da rua. Os Guardas Ambientais falaram que continuaram subindo as margens do rio investigando, mas o problema está aqui, nessa manilha”, afirmou o advogado, que completou, dizendo que mesmo com as instalações interditadas, a mancha de óleo continua no rio. “Estamos tentando nos regulamentar de acordo com o pedido, mas mesmo com as atividades suspensas, o vazamento de óleo continua”, declarou Fernando.
O advogado ainda esclareceu que irá entrar com uma petição pedindo uma segunda perícia no local, para que seja analisado todos os pontos. “Fomos também até a secretaria de meio ambiente, eles disseram que iriam investigar. Irão pedir ao Saae as plantas para saber de onde sai essa manilha”, completou.
Questionado sobre se a empresa despejava óleo no rio, o advogado declarou que apenas a perícia pode dar uma resposta concreta sobre isso, porém o proprietário da empresa, Vitor Sérgio Gomes, afirmou que o que saia da empresa e ia para o rio era água pura. “Não temos nada com óleo que é despejado no rio.
A água que sai da nossa garagem pela canaleta era pura, antes de ser interditada”, salientou Vitor. A respeito dos funcionários jogando serragem nas margens do rio, o empresário explicou que mesmo com todos os cuidados, existem alguns respingos de óleo que caem no chão, e a serragem é exatamente para que o óleo não polua nada. “O pó de serragem é o meio mais eficiente de se absorver o óleo”, alegou o proprietário da empresa.
Vitor terminou ainda fazendo um desabafo. “É muito fácil correr na delegacia e me acusar de crime ambiental, quero saber quem irá tirar o processo depois disso. Além disso não quero fazer acusações, mas como essa manilha vem da rua, onde existem outras empresas”, finalizou.Fonte:
http://www.avozdacidade.com |
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