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6 de novembro de 2013

RS ESTUDA COM UNIVERSIDADES PROJETO PARA QUE CIDADES MONITOREM AS ÁGUAS DO RIO DOS SINOS

Pró-Sinos e Comitesinos querem criar rede de alerta sobre arroios

Sondas informariam cidades sobre problemas de abastecimento e de contaminação

Renata Strapazzon


São Leopoldo  - O Consórcio Pró-Sinos e o Comitesinos estão discutindo um projeto de ampliação dos parâmetros medidos pelas sondas existentes no Rio dos Sinos. Pelo projeto, que prevê parcerias com as universidade Feevale e Unisinos, além do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), a ideia é estabelecer uma rede de informações e a capacitação para que os municípios possam fazer, eles próprios, os seus monitoramentos. 

Desde 2011 a qualidade das águas do Rio do Sinos é monitorada periodicamente pelo Consórcio Pró-Sinos por meio de sondas instaladas em diferentes pontos da bacia e de acordo com Viviane da Silva Diogo, diretora executiva do Consórcio Pró-Sinos, desde a semana passada um projeto de ampliação dos parâmetros medidos pelas sondas está em discussão com o Comitesinos. 

O projeto, que prevê parcerias com as universidade Feevale e Unisinos, além do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), visa ainda estabelecer uma rede de informações e a capacitação para que os municípios possam realizar, eles próprios, os seus monitoramentos.

Segundo a secretária executiva do Comitesinos, Viviane Nabinger, por meio desta rede seria ativado um sistema de alerta para eventos críticos que levaria em consideração, especialmente, problemas e situações relacionadas ao abastecimento humano, contaminação da água e mortandade dos peixes. “É um projeto que recém estamos nos debruçando sobre ele, mas que será importante, uma vez que, possibilitará aos municípios o conhecimento da causa de desastres”, exemplifica. 

Conforme ela, por meio de parcerias que ainda serão buscadas a rede pretende qualificar profissionais em cada cidade para que sejam aptos a coleta dos dados. “Nossa intenção é conseguir apoio financeiro para que possamos instrumentalizar estes profissionais para que em caso de mortandade de peixes, por exemplo, eles saibam como deva ser feita a coleta dos peixes, o armazenamento e a análise do material”, explica. 

Em relação às sondas o projeto prevê a utilização de tecnologia de ponta que permita a divulgação das informações de forma imediata. Segundo Viviane, as universidades auxiliariam na rede com a disponibilização de laboratórios e análises (Feevale) e em eventos de mortandade (Unisinos).Fonte: http://www.diariodecanoas.com.br


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