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13 de dezembro de 2012

COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO RIO TOCANTINS SOLTARÃO CERCA DE 24 MIL FILHOTES DE TARTARUGA

Cerca de 500 pessoas, entre moradores das comunidades ribeirinhas e das cidades envolvidas, devem participar da ação.  (Foto: Divulgação)

 Cerca de 500 pessoas, entre moradores das comunidades ribeirinhas e das cidades envolvidas, devem participar da ação. (Foto: Divulgação)

FILHOTES DE TARTARUGAS E TRACAJÁS SERÃO SOLTOSNO RIO TOCANTINS, NO P

Cerca de 24 mil filhotes de quelônios serão devolvidos à natureza.
Antes de ganhar o meio ambiente, animais ficarão em ninhos e berçários.
Cerca de 24 mil filhotes de tartarugas e tracajás serão devolvidos ao meio ambiente nos próximos dias 15 e 16 de dezembro, em duas praias dos municípios de Marabá e Itupiranga, na região sudeste do Pará.


Aproximadamente 10 mil filhotes serão soltos na praia do Tucunaré, em Marabá, no próximo sábado (15), e outros 14 mil filhotes irão voltar à natureza na praia do Macaco, em Itupiranga, no domingo (16). Até o momento da soltura, os filhotes ficam em ninhos artificiais e no berçário, onde passam pelo processo de aclimação, uma espécie de período de quarentena, necessário para que eles tenham condições físicas adequadas às adversidades naturais que irão enfrentar em seu habitat natural.

A soltura dos animais é resultado do programa de conservação de quelônios (tartarugas e tracajás da Amazônia), uma iniciativa da ONG Movimento Educacional de Preservação da Amazônia (Mepa), com apoio do projeto Aços Laminados do Pará (Alpa), desenvolvido pela Vale.
Antes da soltura, filhotes ficam em ninhos artificiais e em berçários, onde passam por aclimação. (Foto: Divulgação)Antes da soltura, filhotes ficam em ninhos artificiais
e em berçários, onde passam por aclimação. (Foto:
Divulgação)
Dos quase 24 mil filhotes que estão sendo preparados para a soltura, 22.343 são nascidos no projeto do Mepa, 506 são filhotes de incubação natural e mais 987 são oriundos de doação de voluntários. "A soltura nas duas praias se faz necessária em função da intrínseca relação entre o local de desova e o de nascimento, uma vez que após o período reprodutivo os adultos têm o hábito de regressar para desovar na mesma praia que nasceram", explica Marcos de Oliveira, biólogo do Mepa. Dessa maneira é possível evitar problemas futuros, como o aumento na concentração de animais em uma área e diminuição em outra.

Este ano, a expectativa do Mepa é reunir em torno de 500 pessoas, entre moradores das comunidades ribeirinhas e das cidades envolvidas. Antes da soltura dos quelônios, a ONG promoverá uma manhã com atividades esportivas e culturais para a comunidade. A devolução dos animais à natureza acontecerá a partir das 15h. G1 PA - Globo.com
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